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quarta-feira, 29 de julho de 2015

"RAÇAS ASSASSINAS"

Alexandre Arruda

Ao longo da história, no Brasil e no mundo, muitas raças de cães foram consideradas “assassinas”. Todas possuindo algumas características em comum: a imensa força física, a aparência imponente, incidentes envolvendo exemplares, a popularização e principalmente manchetes midiáticas sensacionalistas.

No momento desses incidentes a mídia, havida por manchetes sensacionalistas, vão para cima da raça e a transformam, perante a sociedade, em uma raça assassina. Raça que passa a ser mal vista pela grande massa e consequentemente a ser “caçada” e alvo de pessoas desinformadas.

Muitas raças já passaram por esse dilema, Dobermann, Fila Brasileiro, Pastor Alemão, Rottweiler e agora chegou à vez do Pit Bull, entre tantas outras.
Ninguém sabe ao certo como começam as crendices, mas uma matéria mal feita, uma lenda passada adiante, um filme mal interpretado, uma manchete sensacionalista e pronto, está feito o estrago. Me lembro muito bem que na minha infância a “bola da vez” era o Dobermann, porque tinha o crânio muito pequeno para o tamanho de seu cérebro sentia fortes dores e atacava repentinamente, fato provado em vários filmes da época (Dobermanns assassinos, o ataque dos Dobermanns, entre outros) onde o público enxergava cachorros feitos para matar ao invés de enxergar a “adestrabilidade” e aptidão esportiva
fantástica da raça. Depois veio a vez do Fila Brasileiro, cão “criado da mistura de diversas raças” e por isso era extremamente agressivo e atacava sem o menor motivo, esquecendo-se a mídia de mostrar que todos os incidentes com a raça foram sempre dentro de casa por alguém que de alguma forma invadiu o seu terreno, e posso falar com conhecimento de causa pois na minha infância, lá em Belo Horizonte (morei lá por pouco mais de um ano) ignorávamos os cães e invadíamos fazendas e sítios para “roubar” frutas. E se fossemos pegos, a culpa era nossa ou do cão que estava apenas tomando conta do seu espaço?, fazendo seu serviço? Aí você conhece vários casos de Filas tomando conta de bebês. A culpa realmente é da raça?


A “bola da vez" é o Pit Bull, raça extremamente dócil e carinhosa, mas também extremamente forte e que não tem grande tolerância a viver com outros cães. Principalmente por causa da sua enorme força utilizado por imbecis para rinha, e por isso muitos querem exterminar a raça. A culpa é da raça? Não senhores, a raça é extremamente dócil e carinhosa e quem já conviveu com um sabe que delicia de raça é.

Já ouvi relatos sobre um Golden Retriever que teve de ser sacrificado por agressividade, isso mesmo, um lindo e dócil Golden Retriever. Só que foi adestrado para guarda de ataque, e o treinamento simplesmente mexeu com a índole do pobre animal, que nasceu para ser dócil e sabe-se lá com que técnicas foi “torturado” até conseguir exercer uma guarda e se tornar incontrolável.
O mesmo vale para o Pit Bull, raça criada para esporte e não para guarda, como tantas vezes é usado.

Amigos, as raças são cridas para uma função e para essa função devem ser usadas. Além disso, sempre deve-se analisar os donos e não apenas os cães.
Voltando às raças “Assassinas”, elas não existem, nenhuma raça que conheço é assassina, o problema são os donos, a mídia e a falta de boa informação. São donos que criam cães confinados, treinam para rinhas, mexem com os instintos naturais de algumas raças, procriam cães agressivos, etc. É a mídia que para vender utiliza-se de qualquer artificio esquecendo que são serem vivos do outro lado e que serão caçados por causa do que escrevem. E culpa da população, que lê apenas manchetes, ouve boatos e sai à caça, de foices e ancinhos em mão, sem buscar informações verdadeiras, apenas pelo prazer de tomar um lado, e que normalmente é o lado mais popular e não o correto.


Além disso, é muito importante a compra de criadores sérios, jamais em feirinhas e pet shops, pois em uma criação séria não basta apenas o pedigree, saúde e temperamento devem ser levados em consideração.

Para finalizar gostaria de deixar muito claro que existe muita diferença entre um cão bravo¹ e um cão agressivo²  e que um bom cão de guarda deve exercer a guarda e jamais ser agressivo.


¹Bravo: adj (lat barbaru1 Que não teme o perigo; denodado, intrépido, valente, valoroso. 2 Não civilizado; bárbaro.

²Agressivoadj (lat aggressu+ivo1 Que denota ou envolve agressão. 2 Propenso a ofender.

                             

quarta-feira, 8 de julho de 2015

GUIA DE RAÇAS: Welsh Corgi Pembroke

Oriundo do Condado de Pembrokeshire, no País de Gales, o Welsh Corgi Pembroke é originalmente um cão de pastoreio.

Dotados de personalidade agradável e encantadora, com o passar do tempo, os pembrokes se mostraram excelentes cães de companhia. São robustos, ativos e obedientes, ótimos para famílias com crianças.

Adoram a companhia de humanos e são muito inteligentes, ocupando a 11ª colocação do ranking "The Intelligence of Dogs", do autor Stanley Coren. Por esse motivo, costumam responder bem a treinamentos e se destacar em competições de agility e pastoreio.
A raça se adapta bem a uma variedade de estilos de vida. Assim, pode ser mantido em apartamento, desde que lhe seja providenciada uma rotina de exercícios regulares, necessária, inclusive, para mantê-los em forma.

Origem da Raça

Conta a lenda que o Welsh Corgi Pembroke é um cão encantado.
Duas crianças estavam cuidando do rebanho da família nas terras do Rei, quando encontraram dois filhotes que pensaram ser pequenas raposas. As crianças levaram os filhotes para sua casa, lhes foi dito que os cãeszinhos eram presentes das fadas, que os utilizavam como montaria e também para puxar suas carruagens encantadas. Os filhotes cresceram e aprenderam a ajudar seus donos a pastorearem o gado. Corroborando com a lenda, até hoje os corgis levam as marcas das selas das fadas em suas costas.


À parte de toda a lenda, duas são as teorias a respeito do surgimento da raça. De acordo com a primeira delas, desenvolvida por Lloyd Thomas, os ancestrais diretos dos Pembrokes foram introduzidos no País de Gales pelos tecelões de Flandres, por volta do ano 1107. Por outro lado, Clifford Hubbard teorizou que sua origem data dos séculos IX e X, época em que os vikings da Escandinávia invadiram o País de Gales.
Certo é que em 1928, a raça foi reconhecida pelo Kennel Clube inglês – The Kennel Club. Já em 1934, recebeu reconhecimento nos Estados Unidos.

Desde então, sua popularidade vem crescendo. Na Europa, especialmente, pela notoriedade de uma de suas maiores admiradoras, a Rainha Elizabeth II. Nos Estados Unidos, atualmente a raça ocupa o 22º lugar no ranking de registros de cães.


Características e cuidados

Os Pembrokes são "big dogs in small packages" . São cães carinhosos e, de fato, é de seu temperamento querer agradar e estar na companhia de seus donos o máximo de tempo possível. Assim, o ideal é incluí-los na rotina da família. Eles irão acompanhá-lo em longas caminhadas e em passeios de carro, além de assistir televisão no final do dia.

Entretanto, essa vontade de estar junto não é sinônimo de dependência. Assim, se seus donos forem um casal que trabalha fora, por exemplo, o Pembroke será feliz contanto que, quando estiverem em casa, o cão não seja deixado do lado de fora e, sempre que possível, participe dos programas e passeios dos finais de semana.

Quanto aos cuidados, costuma-se dizer que são "wash and wear dogs", ou seja, sua manutenção é consideravelmente simples. Basicamente, a alimentação deve ser à base de ração de qualidade (de preferência do tipo super premium). A pelagem deve ser escovada diariamente, para remoção dos pêlos mortos. Da mesma forma, os dentes devem ser limpos com frequência, para se evitar o acúmulo de tártaro. Os banhos pode ser dados quinzenalmente e as unhas devem ser ão deve ser à base de ração de qualidade (de preferência do tipo super premium). A pelagem deve ser escovada diariamente, para remoção dos pêlos mortos. Da mesma forma, os dentes devem ser limpos com frequência, para se evitar o acúmulo de tártaro. Os banhos pode ser dados quinzenalmente e as unhas devem ser mantidas curtas.


Texto por : Wendy Elago
Wendy é uma das das maiores criadoras e especialista em Welsh Corgi Pembroke no Brasil, ela é proprietária do Canil Magic Grove, situado na Granja Viana em São Paulo.
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sexta-feira, 1 de maio de 2015

Os Cães Trabalhadores

Durante séculos o cão tem acompanhado o homem, oferecendo a sua ajuda e companheirismo. Por isso se considera, justamente, esse animal nobre como o “melhor amigo do homem.”
Desde tempos antigos os cães eram usados para executar tarefas de diversos trabalhos, tais como pastoreio, caça e segurança. Seu temperamento, comportamento e física foram desenvolvidos no decorrer do tempo de acordo com a função a ser executada. Mais tarde nas cortes reais,surgiu a ideia de usá-los como animais de estimação, moda que durou até hoje.
Atualmente os cães trabalhadores são treinados para tarefas específicas. Apesar de serem classificados de muitas maneiras, a principal delas é a que separa as raças de acordo com sua função.
Os cães de trabalho são usados para puxar trenós, salvar vidas, como cão de guarda, caça e defesa, entre outros.
Vejamos um pouco mais de detalhes das diversas funções que realizam os cães trabalhadores.

Cães de guarda e defesa:

São cães que têm características especiais de vigilância e proteção. O Dobermann, Boxer, Pastor Alemão e raças Rottweiler são ideais para atividades de segurança e defesa.



Cães de busca e salvamento:

Sua missão é salvar vidas. Eles são treinados para que possam localizar, escavar e identificar a localização de vítimas soterradas de uma catástrofe, sob os escombros ou neve, de forma que a equipe de resgate possa continuar com trabalho de resgate. Estima-se que um cão de salvamento pode fazer em 20 minutos o trabalho de dez horas de um grupo de socorristas.


Cães policiais:

É cada vez mais comum encontrar cães no trabalho policial. Eles são usados principalmente para detectar drogas e explosivos.
Os cães que fazem o trabalho policial são geralmente os que facilmente se adaptam a qualquer ambiente, possuem boa condição física e instintos de caça. Realizam seu trabalho entre 2 e 8 anos de vida.

Cães guia:

São uma preciosa ajuda para os deficientes visuais, uma vez que proporcionam segurança e autonomia.
Os cães guia não devem exceder a altura mediana para um fácil manuseio de seu dono, ser sociável e obediente. Geralmente é utilizado para este tipo trabalho raças como: o Labrador, Golden Retriever e Pastor Alemão.

Caçadores


Eles são criados para perseguir a presa. Os cães são geralmente de tamanho médio, corpo atlético e pelos curtos. Necessita de muito espaço para exercício, por isso nem sempre se adaptam à vida urbana. Eles são cães dóceis, mas com fortes instintos de caça. Entre elas podemos citar: os Hounds, os Setters, os Galgos e os Pointers.



Pastores:

Como os cães de caça, os pastores são uma categoria que tem sido usada durante séculos. Estes cães são treinados para controlar o movimento de bovinos, ovinos e equinos.
Existe uma grande diversidade de raças de cães pastores. Inicialmente, eles eram altos e fortes para fornecer proteção para os animais contra os lobos e ursos. Mais tarde começaram a ser usadas as raças menores, porém mais ágeis.
Atualmente este tipo de cães incluem: o pastor alemão, pastor suíço, pastor australiano, boiadeiro australiano, boiadeiro de bernês, o border collie e collie, e são usados também como cães de companhia ou cães de exposição. 
Seja qual for o trabalho realizado pelos cães, eles provaram ao longo dos anos, serem excelentes trabalhadores, auxiliando o homem nas mais diversas funções, mas principalmente, que podem ser a companhia perfeita.
Adaptação livre da internet