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quarta-feira, 29 de julho de 2015

"RAÇAS ASSASSINAS"

Alexandre Arruda

Ao longo da história, no Brasil e no mundo, muitas raças de cães foram consideradas “assassinas”. Todas possuindo algumas características em comum: a imensa força física, a aparência imponente, incidentes envolvendo exemplares, a popularização e principalmente manchetes midiáticas sensacionalistas.

No momento desses incidentes a mídia, havida por manchetes sensacionalistas, vão para cima da raça e a transformam, perante a sociedade, em uma raça assassina. Raça que passa a ser mal vista pela grande massa e consequentemente a ser “caçada” e alvo de pessoas desinformadas.

Muitas raças já passaram por esse dilema, Dobermann, Fila Brasileiro, Pastor Alemão, Rottweiler e agora chegou à vez do Pit Bull, entre tantas outras.
Ninguém sabe ao certo como começam as crendices, mas uma matéria mal feita, uma lenda passada adiante, um filme mal interpretado, uma manchete sensacionalista e pronto, está feito o estrago. Me lembro muito bem que na minha infância a “bola da vez” era o Dobermann, porque tinha o crânio muito pequeno para o tamanho de seu cérebro sentia fortes dores e atacava repentinamente, fato provado em vários filmes da época (Dobermanns assassinos, o ataque dos Dobermanns, entre outros) onde o público enxergava cachorros feitos para matar ao invés de enxergar a “adestrabilidade” e aptidão esportiva
fantástica da raça. Depois veio a vez do Fila Brasileiro, cão “criado da mistura de diversas raças” e por isso era extremamente agressivo e atacava sem o menor motivo, esquecendo-se a mídia de mostrar que todos os incidentes com a raça foram sempre dentro de casa por alguém que de alguma forma invadiu o seu terreno, e posso falar com conhecimento de causa pois na minha infância, lá em Belo Horizonte (morei lá por pouco mais de um ano) ignorávamos os cães e invadíamos fazendas e sítios para “roubar” frutas. E se fossemos pegos, a culpa era nossa ou do cão que estava apenas tomando conta do seu espaço?, fazendo seu serviço? Aí você conhece vários casos de Filas tomando conta de bebês. A culpa realmente é da raça?


A “bola da vez" é o Pit Bull, raça extremamente dócil e carinhosa, mas também extremamente forte e que não tem grande tolerância a viver com outros cães. Principalmente por causa da sua enorme força utilizado por imbecis para rinha, e por isso muitos querem exterminar a raça. A culpa é da raça? Não senhores, a raça é extremamente dócil e carinhosa e quem já conviveu com um sabe que delicia de raça é.

Já ouvi relatos sobre um Golden Retriever que teve de ser sacrificado por agressividade, isso mesmo, um lindo e dócil Golden Retriever. Só que foi adestrado para guarda de ataque, e o treinamento simplesmente mexeu com a índole do pobre animal, que nasceu para ser dócil e sabe-se lá com que técnicas foi “torturado” até conseguir exercer uma guarda e se tornar incontrolável.
O mesmo vale para o Pit Bull, raça criada para esporte e não para guarda, como tantas vezes é usado.

Amigos, as raças são cridas para uma função e para essa função devem ser usadas. Além disso, sempre deve-se analisar os donos e não apenas os cães.
Voltando às raças “Assassinas”, elas não existem, nenhuma raça que conheço é assassina, o problema são os donos, a mídia e a falta de boa informação. São donos que criam cães confinados, treinam para rinhas, mexem com os instintos naturais de algumas raças, procriam cães agressivos, etc. É a mídia que para vender utiliza-se de qualquer artificio esquecendo que são serem vivos do outro lado e que serão caçados por causa do que escrevem. E culpa da população, que lê apenas manchetes, ouve boatos e sai à caça, de foices e ancinhos em mão, sem buscar informações verdadeiras, apenas pelo prazer de tomar um lado, e que normalmente é o lado mais popular e não o correto.


Além disso, é muito importante a compra de criadores sérios, jamais em feirinhas e pet shops, pois em uma criação séria não basta apenas o pedigree, saúde e temperamento devem ser levados em consideração.

Para finalizar gostaria de deixar muito claro que existe muita diferença entre um cão bravo¹ e um cão agressivo²  e que um bom cão de guarda deve exercer a guarda e jamais ser agressivo.


¹Bravo: adj (lat barbaru1 Que não teme o perigo; denodado, intrépido, valente, valoroso. 2 Não civilizado; bárbaro.

²Agressivoadj (lat aggressu+ivo1 Que denota ou envolve agressão. 2 Propenso a ofender.

                             

quarta-feira, 6 de maio de 2015

GUIA DE RAÇAS: MASTINO NAPOLETANO

O Mastino Napoletano é descendente direto do Molosso Romano, cão que acompanhava as tropas romanas na invasão da Europa. Com isso espalhou seus genes por todo o continente. Mesmo sendo um cão milenar caiu no esquecimento mas nunca deixou de ser criado na região de Napoles e foi reestruturado na região e recebeu o nome e padrão atual apenas em 1947, sendo reconhecido em 1949.
o gigante, pertencente ao grupo 2 da FCI, é robusto, extremamente forte e é um excelente cão de guarda.
Como todo cão de guarda requer um dono experiente, que saiba educar, tenha pulso firme e se imponha, porém que faça isso com carinho. Pelo seu porte e enorme força física é muito aconselhável que passe por um adestramento profissional de qualidade.
Cão corajoso e muito forte é praticamente impossível de ser contido ao receber uma ordem de ataque. Apesar da aparência sugerir o contrário é extremamente ágil e sua mordida pode facilmente partir ossos.
Um filhote nasce já com 500g e o padrão estipula que os adultos devem pesar por volta de 70Kg, porém é de consenso da criação mundial que os melhores exemplares estão bem acima desse peso. Na Italia, onde se encontra a melhor criação da raça os melhores exemplares tem em média 85Kg, alguns chegando aos 100Kg. Um adulto chega a comer até 4Kg de ração de qualidade por dia. 


É na cabeça que o Mastino tem sua característica mais marcante. Considerada a maior cabeça do reino canino, ela é forte, larga e achatada, com muitas rugas e barbela abundante (pele solta) em volta do pescoço. Possui focinho chato e largo e orelhas pequenas em forma de triangulo portadas eretas. Possui aparência rustica e feroz, intimidando apenas por sua aparência.
A Criação brasileira da raça ainda está muito aquém da Europeia e nossos exemplares possuem peso médio de 70Kg, cabeça pequena, focinho longo e poucas rugas, porém a criação considera que a qualidade do plantel vem melhorando geração a geração.
Como todo cão de porte grande a displasia coxo- femural assombra a raça e infelizmente a criação nacional ainda não faz controle do mal, por isso eu recomendo muito cuidado na escolha do seu filhote e a exigência dos laudos dos pais, ou a compra fora do país para quem tiver essa opção.
Devido às suas excessivas rugas possui tendências a dermatites por isso é necessário que se tome muito cuidado com a secagem dos animais. Além disso as pálpebras caídas expõem a conjuntiva que merecem cuidado.


As cores permitidas são cinza, cinza chumbo e preto, marrom, fulvo e fulvo avermelhado, com algumas pequenas manchas brancas
no peito e na ponta dos dedos. Todas essas cores podem ser tigradas, porém os mais comuns são mesmo o Cinza, cinza chumbo e preto.



Curiosidade: Na série Harry Potter, o personagem Hagrid possui um cão chamado Canino, um Mastino Napolitano que o acompanha e faz guarda para o mesmo, apesar do mesmo, ser um pouco preguiçoso. 



sexta-feira, 1 de maio de 2015

Os Cães Trabalhadores

Durante séculos o cão tem acompanhado o homem, oferecendo a sua ajuda e companheirismo. Por isso se considera, justamente, esse animal nobre como o “melhor amigo do homem.”
Desde tempos antigos os cães eram usados para executar tarefas de diversos trabalhos, tais como pastoreio, caça e segurança. Seu temperamento, comportamento e física foram desenvolvidos no decorrer do tempo de acordo com a função a ser executada. Mais tarde nas cortes reais,surgiu a ideia de usá-los como animais de estimação, moda que durou até hoje.
Atualmente os cães trabalhadores são treinados para tarefas específicas. Apesar de serem classificados de muitas maneiras, a principal delas é a que separa as raças de acordo com sua função.
Os cães de trabalho são usados para puxar trenós, salvar vidas, como cão de guarda, caça e defesa, entre outros.
Vejamos um pouco mais de detalhes das diversas funções que realizam os cães trabalhadores.

Cães de guarda e defesa:

São cães que têm características especiais de vigilância e proteção. O Dobermann, Boxer, Pastor Alemão e raças Rottweiler são ideais para atividades de segurança e defesa.



Cães de busca e salvamento:

Sua missão é salvar vidas. Eles são treinados para que possam localizar, escavar e identificar a localização de vítimas soterradas de uma catástrofe, sob os escombros ou neve, de forma que a equipe de resgate possa continuar com trabalho de resgate. Estima-se que um cão de salvamento pode fazer em 20 minutos o trabalho de dez horas de um grupo de socorristas.


Cães policiais:

É cada vez mais comum encontrar cães no trabalho policial. Eles são usados principalmente para detectar drogas e explosivos.
Os cães que fazem o trabalho policial são geralmente os que facilmente se adaptam a qualquer ambiente, possuem boa condição física e instintos de caça. Realizam seu trabalho entre 2 e 8 anos de vida.

Cães guia:

São uma preciosa ajuda para os deficientes visuais, uma vez que proporcionam segurança e autonomia.
Os cães guia não devem exceder a altura mediana para um fácil manuseio de seu dono, ser sociável e obediente. Geralmente é utilizado para este tipo trabalho raças como: o Labrador, Golden Retriever e Pastor Alemão.

Caçadores


Eles são criados para perseguir a presa. Os cães são geralmente de tamanho médio, corpo atlético e pelos curtos. Necessita de muito espaço para exercício, por isso nem sempre se adaptam à vida urbana. Eles são cães dóceis, mas com fortes instintos de caça. Entre elas podemos citar: os Hounds, os Setters, os Galgos e os Pointers.



Pastores:

Como os cães de caça, os pastores são uma categoria que tem sido usada durante séculos. Estes cães são treinados para controlar o movimento de bovinos, ovinos e equinos.
Existe uma grande diversidade de raças de cães pastores. Inicialmente, eles eram altos e fortes para fornecer proteção para os animais contra os lobos e ursos. Mais tarde começaram a ser usadas as raças menores, porém mais ágeis.
Atualmente este tipo de cães incluem: o pastor alemão, pastor suíço, pastor australiano, boiadeiro australiano, boiadeiro de bernês, o border collie e collie, e são usados também como cães de companhia ou cães de exposição. 
Seja qual for o trabalho realizado pelos cães, eles provaram ao longo dos anos, serem excelentes trabalhadores, auxiliando o homem nas mais diversas funções, mas principalmente, que podem ser a companhia perfeita.
Adaptação livre da internet

quarta-feira, 29 de abril de 2015

GUIA DE RAÇAS: DÁLMATA

A origem do Dálmata é baseada em suposições. Através de ilustrações descobertas nos túmulos dos antigos Faraós e através de pinturas, no período entre os séculos XVI a XVIII, pode-se pensar que o Dálmata existiu milhares de anos atrás. Crônicas de igrejas do século XIV e do ano de 1719 sugerem,definitivamente, que a raça é originária da região do Mediterrâneo e especialmente próxima à costa de Dalmácia.
De certo, sabe-se que a origem da raça foi atribuída à nação européia e que seus exemplares foram utilizados para guardar estábulos e escoltar carruagens, capaz de grande resistência e velocidade.O dálmata é um cão bem balanceado, distintamente pintado, forte,musculoso e ativo. Simétrico em suas linhas externas, sem ser grosseiro e sem hipertrofia muscular.Podem atingir os 62cm e pesar 30kg é considerado um cão de porte médio a grande. 



Sua pelagem é curta, lisa e varia nas cores branca e preta ou branca e fígado, sempre em pintas. Por ter um alto grau de atividade é indicado para famílias que tenham crianças ou pessoas que praticam esportes como corrida e ciclismo.
A raça se adapta bem em casas com quintal ou até em apartamentos (desde que sejam feitos passeios diários).Apesar de ter pêlos curtos deve-se fazer a escovação pelo menos uma vez na semana, para que haja a retirada de pêlos mortos e distribuir o óleo da pele no pêlo.Um dálmata aprende rápido, mas para que seja educado quando adulto deve-se iniciar o treinamento o mais cedo o possível.

Entre os principais problemas de saúde que podem acometer esta raça está surdez e pré-disposição a cálculos renais.
Ambos são problemas genéticos e podem ser contornados buscando um bom criador que dará garantias quanto à saúde e a problemas genéticos.



Nos EUA a raça fazia parte das equipes nas viaturas dos Bombeiros e tornou-se o mascote oficial da corporação
O Filme 101 Dálmatas, lançado pela Disney em 1996 popularizou a raça, principalmente na época de seu lançamento.



Texto por Ana Luiza Bernardelli, proprietária do Canil Stars Of Midnight, Rio de Janeiro.




quarta-feira, 22 de abril de 2015

GUIA DE RAÇAS: BRACO ALEMÃO DE PELO CURTO

O Braco Alemão de Pelo Curto ou Pointer Alemão, foi desenvolvido na Alemanha desde o século XVII por criadores que buscavam um cão que pudesse ser usado em diversos tipos de caçadas, tanto a animais de penas como de pêlo, fosse hábil apontador e, principalmente, rápido. É conhecido também como Kurzhaar e tem sua origem ligada aos pointers espanhóis, ao Foxhound – de quem herdou a velocidade – e ao Bloodhound, cuja herança foi o faro invejável. Segundo outras fontes, o Pointer Alemão foi o desenvolvido a partir de cruzamentos do Braco Italiano e de cães caçadores espanhóis.
De aparência elegante, tamanho menor, mais rústico e resistente do que o Pointer Inglês, este versátil caçador foi levado para os EUA apenas na década de 1920, e logo tornou-se muito popular sendo apreciado pelos caçadores por sua versatilidade e energia.
Extremamente hábil na caça de patos, gansos e faisões, pode ser usado também na caça a animais de pelo e atua bem tanto na terra quanto na água. É um cão que foi desenvolvido para caçar perto do dono de quem espera os sinais para "levantar" a caça e trazê-la intacta. No Brasil, em função das restrições à caça é pouco conhecido, mas, os poucos criadores são apaixonados pela raça.


Além de suas habilidades como cão de caça, o Braco Alemão é extremamente afetuoso,
inteligente, obediente o que fez com que ganhasse destaque também como um animal de estimação. Por ser um cão de porte médio, mas de grande energia e resistência, não é recomendado para viver em pequenos espaços. Caso viva em apartamentos é fundamental que os donos possam proporcionar rotineiras sessões de exercícios e caminhadas para que tenham um desenvolvimento físico e muscular adequado.
Sua pelagem curta exige poucos cuidados por parte dos donos, sendo necessária apenas escovação para manter seu brilho natural e evitar o acúmulo de pelos mortos.
O Braco Alemão pode ser preto ou fígado (chocolate), sólido ou ruão (branco) Não há preferência de uma cor sobre a outra. A tonalidade de ´ruão´ (salpicado) também pode variar de uma presença bastante clara dos pelos brancos, até uma mescla bem fechada, resultando num cão mais ´escuro´. Nos cães sólidos é permitida algumas marcações em branco. O acasalamento entre cores - e padrões - é permitido.

Na escala de inteligência elaborada por Stanley Coren, em seu livro A Inteligência dos Cães o Braco Alemão está na 17ª posição, o que se reflete na sua facilidade de aprendizado.

É um cão extremamente afetuoso e estabelece grandes vínculos com o seu dono, procurando sempre estar ´por perto´ ou no mínimo, saber exatamente onde o dono está. Assim como a maioria das raças, não se adapta bem a longos períodos de solidão. Por sua natureza sempre alerta, é um cão de alarme bastante eficiente, apesar disso não se caracteriza como cão de guarda.
São excelentes companheiros para crianças e pessoas com uma vida ativa. Normalmente se dão bem com outros cães, mas todo cuidado é pouco quando se pretende ter um Braco junto com um gato ou pássaros.


Assim como os dálmatas, os Bracos nascem totalmente brancos - apenas as áreas manchadas
já são identificadas no nascimento. As pintas - mescladas de branco e fígado ou preto - começam a aparecer após 15 dias.
Os filhotes são incansáveis e adoram brincadeiras. Justamente por terem grande energia podem ser "arteiros" quando filhotes e precisam desde cedo que o dono imponha seus limites.
O instinto caçador do Braco Alemão é tão forte que os filhotes mesmo bem jovens são capazes de "apontar" a caça em suas brincadeiras.
Aprende com facilidade os hábitos de higiene e com uma energia invejável são capazes de passar horas às voltas com as brincadeiras, especialmente aquelas que "simulam" a atividade de caça, como correr atrás de objetos.
Para aqueles que pretendem utilizar suas qualidades para caça, recomenda-se um treinamento específico, uma vez que é necessário que haja um "timing" perfeito com o caçador.


O Braco Alemão é um cão rústico que tem poucos problemas de saúde.
• Obesidade - Deve-se observar a alimentação dos cães, especialmente aqueles que não tem um alto nível de atividade para que não se tornem obesos.
• Outro cuidado bastante importante é quanto ao piso, que não deve ser liso, o que pode causar um problema de angulação das patas chamado "jarretes de vaca". O ideal é que o piso seja áspero de cimento ou pedra para que o cão tenha firmeza ao andar.
• Apesar da raça não estar entre as mais afetadas, pode ser afetada pela displasia coxo-femural.
• Para cães que vivem em campos deve-se observar constantemente a presença dos carrapatos que podem transmitir diversas e graves doenças, chegando até mesmo a matar os animais por causa de hemorragias e mesmo anemias.
• Entrópio.


Padrão Oficial da Raça

Matéria por Mariana Saliola, Criadora e proprietária do Canil do Balaco Braco, especializado na raça desde 1998

quarta-feira, 15 de abril de 2015

GUIA DE RAÇAS: BERNESE MOUNTAIN DOG


O Bernese é uma raça originaria da Suíça, onde era utilizado como pastor de gado, guarda
e cão de tração. Originalmente chamado de Dürrbächler, nome do lugarejo e do albergue de Dürrbäch, próximo a Riggisberg, onde era extremamente númeroso. As características da raça foram fixadas no inicio dos nos de 1900 quando os primeiros exemplares começaram a aparecer em exposições.
Trata-se de um cão de porte médio para grande (58 a 70cm e peso em torno de 40Kg). Pelagem longa, ondulada porem sem ser áspera ou crespa. Tricolor (manto preto com branco e ferrugem). O ideal é que o branco em volta do focinho aparente uma ferradura e o branco do peito forma a cruz suíça.
De temperamento dócil, amável e fiel, o Bernese não pode ser agressivo ou tímido. Tem grande tolerância com crianças e aceita suas brincadeiras com disposição.
Inicialmente criado como cão de Rebanho, guarda (intimida pelo seu tamanho uma vez que seu temperamento dócil não serve para guarda) e tração nas fazendas suíças hoje é utilizado praticamente apenas como cão de família.
A raça precisa de espaço para se exercitar e depende da companhia da família ou de outro cão para se sentir feliz, portanto não serve para apartamentos e famílias que ficam fora o dia todo ou donos que queiram cães de quintal ou canil.

A sua pelagem apesar de manter-se limpa com certa facilidade, depende de escovação semanal para retirada de pelos mortos e para se manter bonita e saudável.
A raça sofre bastante com o mal da displasia¹, tanto a coxofemoral quanto a de cotovelo e isso torna ainda mais importante a boa escolha do filhote.
Por ser uma raça muito bonita,chamativa e dócil o Bernese a cada dia ganha mais fãs, porém não é um cão para todos, devido a seu porte, necessidade de espaço e dedicação requer donos preparados para recebe-los e cria-los adequadamente.


¹:
doença ortopédica hereditária caracterizada pela má formação articular.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

GUIA DE RAÇAS: WEIMARANER

Cão de aponte de porte médio, o Weimaraner é provavelmente a raça de aponte mais antiga da Alemanha. O mais aceito é que ele seja descendente do extinto Braco de St. Hubert, que foi levado para a região de Weimar, na Alemanha, por franceses e ingleses, onde, inicialmente, começou a ser cruzado por caçadores e guardas florestais.
Por volta de 1890 começou a ser criado com critério e buscando o desenvolvimento de uma nova raça e em 1896 foi escrito pela primeira vez em um livro de registro. Assim nascia o Weimaraner.
Em 1940 desembarcaram os primeiros exemplares nos EUA e em 1952 a raça chegou ao Brasil.
Ocupa a 21ª posição na lista de "A Inteligência dos Animais" de Stanley Coren. Trata-se de uma raça versátil, sendo utilizada até mesmo para guarda, apesar de nunca exercer de forma agressiva.
Muito fácil de ser adestrado, é um cão dócil, pouco agitado e muito disposto a trabalhar. Além disso, é boa companhia, porém não é daqueles que fica grudado ao dono o tempo todo.
Possuidor de um excelente faro é um cão que também apresenta aptidão aos esportes, principalmente os aquáticos, uma vez que nada muito bem.
Poucas pessoas sabem, mas além da variedade "pelo curto" a raça também possui a variedade "pelo longo", pouco conhecida comercialmente mas com exatamente as mesmas características de sua outra variedade, com exceção feita justamente ao comprimento do pelo.
O "pelo longo" pode inclusive nascer do cruzamento de dois "pelos curtos" (aproximadamente 1/3 dos Weimaraners nasce "pelo longo"), porém em hipótese alguma pode-se cruzar exemplares de pelagens diferentes.

A raça pode variar de 57cm a 70cm e de 25kg a 40kg, sendo que os machos são nitidamente maiores que as fêmeas. A única cor permitida é o cinza, nas variações: Prata, Corça ou Rato.

Por Alexandre Arruda: "Esse texto é em homenagem à "Najinha", uma cadela Weimaraner que viveu por 12 anos com a família de minha esposa. Presente para um filho que era apaixonado pela raça.
Naja partiu no dia 02/01/13 aos 12 anos de idade. Uma cadela com uma força de viver como poucas vezes eu vi. Força essa que superou por diversas vezes a vontade da doença leva-la embora. Acometida por uma diabetes devastadora, ainda em seus tenros 6 anos de idade, ficou cega muita nova e por inúmeras vezes foi desacreditada por veterinários que insistiam em indicar o sacrifício dela. Mas, a Drª Augusta sempre acreditou na força dessa guerreira e foi primordial, junto com a Luzia, nessa luta diária pela vida que ela enfrentou nos últimos 6 anos. Najinha viveu bons 6 anos, forte, alegre e ativa. Mesmo com as limitações impostas pela doença e cegueira, nunca se entregou e foi muito feliz até o último dia. Até para descansar foi guerreira, se foi apenas após a passagem das festas, não querendo estragar com a tristeza as comemorações da família. Descansou como devem descansar os heróis, os justos e vencedores...Se foi dormindo na tranquilidade de seu sono, sem dores e sem sofrimento, assim como devem ir todos os heróis após anos de batalha."





Padrão Oficial da Raça

quarta-feira, 1 de abril de 2015

GUIA DE RAÇAS: PASTOR ALEMÃO

O Pastor Alemão é, sem sobra de duvidas, um dos cães mais completos que existe. Inicialmente criado para o pastoreio, tornou-se um dos melhores e mais utilizados cães de guarda de todo o mundo. Protetor e Guardião nato, mesmo sem treinamento não exige um dono experiente pois não costuma se impor e testar frequentemente os donos.
Extremamente inteligente, ocupa a 3ª posição no rank
ing de “A Inteligência dos Cães” de Stanley Coren, sua grande força física e disposição a agradar seu dono faz do Pastor Alemão o cão mais utilizado na guarda em todo o mundo, tanto por particulares, como por empresas de segurança, policia e exército.
Mas o P.A é ainda mais que isso, extremamente dócil e companheiro (com sua família) é umas das raças que serve tanto para quintal como para dentro de casa. Quem tem um P.A tem um cão pastor, um cão de guarda, um grande companheiro para ficar deitado ao seu lado ou praticar esportes.
A raça é tão versátil que é também muito utilizado como cão guia e cão terapeuta . Além disso tem muita paciência e energia para acompanhar a brincadeira das crianças.
O P.A exerce a chamada guarda de porta, ou seja, costuma se alojar próximo a seus donos ou à entrada principal da casa e sempre atento sai para rondas apenas quando nota ou houve algo suspeito, seu objetivo principal é sempre proteger seus donos. Mesmo não sendo um cão barulhento, desses que latem por qualquer coisa, costuma latir para dar o aviso e afugentar o invasor, mas não se intimida e se não atendido ataca com força, velocidade e voracidade. Muito corajoso e incorruptível não hesita em arriscar a própria vida para defender seu lar.
Realmente fica difícil apontar uma outra raça tão versátil como essa.
A história do Pastor Alemão começa no século X, aparecendo na no vale de Munter, na Alemanha, do cruzamento entre lobos locais e cães escoceses levados para a região por monges que ali se instalaram. 


No final dos anos 1800 o capitão da cavalaria Max Von Stephanitz apaixonou-se por esses cães e resolveu começar uma criação selecionada. Nascia assim o Pastor Alemão que conhecemos hoje, o qual foi classificado por Max Von Stephanitz como “cão de utilidade”. Em 1988 Max Von Stephanitz criou o WUSV (União Mundial do Pastor Alemão), clube que dita os rumos da criação mundial do PA até hoje e entre outras coisas é o maior clube cinófilo do mundo para uma só raça.
A raça é uma das poucas no mundo que possui regras próprias, e rígidas, para sua criação. Para a emissão do pedigree de um filhote de outras raças, basta que seus pais também tenham pedigree, já para um filhote de P.A possuir pedigree seus pais tem de passar por várias provas que o autorizem a acasalar. Ainda de acordo com a avaliação dos juízes nessas provas ele pode receber níveis diferentes de autorização para acasalamento, que vão desde autorização para uma cruza na vida até autorizações permanentes.
O P.A para receber a autorização para acasalamento deve possuir CAR (certificado de autenticidade de raça), ser submetido a avaliação de temperamento, prova de tiro e prova de defesa. Ter no mínimo 24 meses para machos e 18 meses para fêmeas. Os filhotes recebem uma tatuagem na orelha direita como identificação de sua linhagem e origem. Através dessa identificação em qualquer clube de P.A no mundo você pode verificar toda a linhagem desse cão.


Infelizmente mesmo com toda essa rigidez na criação, o Laudo de displasia coxo-femural é tratado apenas como desejável, não sendo obrigatório. Infelizmente, pois a displasia é um mal que assola a raça e como o P.A é um cão forte e pesado, ela costuma deixar graves sequelas nos animais que desenvolvem essa doença e por isso deve ser rigidamente controlada. Um fato importante nesse controle é que cães que queiram participar do Sieger Show da Alemanha (competição mais importante do mundo para a raça) devem obrigatoriamente apresentar o Laudo livre de displasia.
Cão de porte médio-grande, forte e musculoso, pode chegar a 65cm e 40Kg, portando preferencialmente as orelhas em pé (sem necessidade de cirurgia). Sua pelagem pode ser curta (mais comum) ou longa tendo coloração preta ou cinza unicolor e Preta com marcas marrom avermelhado, marrom e amarelo ou cinza. Mascara e manto pretos. O Pastor Branco, apesar da semelhança física não é um Pastor Alemão, é na verdade um Pastor Suíço e tratado como uma raça a parte.

Além de todos os predicados da raça, ela ainda ganhou mais popularidade quando em 1923 a Warner Brothers lançou “Where The North Begins”, estrelando Rin Tin Tin, um P.A que foi salvo junto com sua mãe e 4 irmão de um canil Francês bombardeado na primeira guerra mundial. Rin Tin Tin estrelou 22 filmes e foi responsável por salvar a Warner da falência. Além disso Rin Tin Tin deixou também 4 filhos atores que estrelaram diversos outros filmes da Warner.
Aproveitando-se da enorme popularidade dos filmes de Rin Tin Tin, foi lançada na década de 50 a série de grande sucesso mundial “As aventuras de Rin Tin Tin” que narrava as aventuras desse fantástico Pastor Alemão e seu amigo o Cabo Rusty, um garoto que vivia no forte apache com uma unidade de cavalaria no século XIX. O cão que estrelou a série era descendente direto do Rin Tin Tin original e a linhagem de Rin Tin Tin é até hoje preservada por Daphne Hereford, neta de Lee Duncan, soldado americano que resgatou Rin Tin Tin no canil bombardeado.
No brasil também tivemos um P.A fazendo grande sucesso na televisão. Na pele de “Lobo”, parceiro de aventuras do “Vigilante Rodoviário”, série brasileira da década de 60.

Este é o Pastor Alemão, cão forte, inteligente, paciente e muito obediente. É um dos poucos cães de guarda que não requerem a mão firme de um dono experiente, servindo a quase todos os perfis de donos.

quarta-feira, 25 de março de 2015

GUIA DE RAÇAS: SCHNAUZER


SCHNAUZER 

O Schnauzer é uma raça originária da Alemanha. A Palavra alemã Schnauze significa focinho, o que tem muito a ver com essa característica tão singular da raça.
A raça é dividida em 3 variedades: Mini, Standard e Gigante, sendo que esta é considerado por alguns como uma raça independente.
Os Schnauzers são cães robustos, possuem aparência forte e atarracada e dispõem de muita energia e disposição. Tem ótimo caráter e se dão muito bem com crianças. 

Sendo uma raça muito rústica possuem pouca disposição a doenças genéticas e são muito tolerantes a condições adversas.
Possuem pelo duro de arame e denso. Não necessitam de muitos banhos, a não ser quando realmente estão sujos, mas necessitam de escovação semanal. Os exemplares de exposição devem passar por um processo de Hand-Stripping cerca de 15 dias antes das exposições mas os exemplares de casa podem ser tosados à máquina mesmo.
Têm como característica marcante a sua famosa barbicha.





SCHNAUZER STANDARD
Também chamado de médio, o Schnauzer Standard é o primeiro da família e quem deu origem às outras duas variações.


Inicialmente usado como cão de cocheira é avido caçador de ratos. Hoje em dia é utilizado como cão de companhia e de guarda, mas mantém vivo seus instintos de caçador.
Trata-se de um cão de extremo caráter, tranquilo e incorruptível. Fácil de ser adestrado, adora crianças, é atento e silencioso (ao contrário de seu parente menor), o que o credencia como ótimo para apartamentos, contanto que seus donos sejam disciplinados e não deixem de exercita-lo diariamente
É muito apegado à família, entretanto como bom cão de guarda, que é, é bastante desconfiado com estranhos.

SCHNAUZER MINIATURA
Praticamente uma cópia do seu irmão Standard, o Schnauzer Miniatura nasceu de uma rigorosa seleção de Standards de pequeno porte e uma elaborada dieta alimentar durante varias gerações até chegarem à variedade Miniatura conhecida atualmente.
O Miniatura é mais fácil de ser adestrado que seus irmãos maiores, porém ao contrário deles é um Ladrador nato.

Vive muito bem até mesmo nos menores apartamentos, com o pequeno detalhe de latir demais, porém por ser um esportista nato também requer de disciplina de seus donos para que faça exercícios diários.
Mesmo com seu pequeno porte, o Miniatura exerce muito bem a função de guarda, pois é bastante corajoso e fiel.
Adora a vida em família e tem muita disposição para brincar com as crianças.


SCHNAUZER GIGANTE
A variedade Gigante passou a ser reconhecida somente em 1925, sendo portanto o mais novo da família. Alguns especialistas dizem que para se chegar a essa variedade foram introduzidos cruzamentos de Dogue Alemão e Bouvier de Flandres ao Schnauzer Stander.


Na Alemanha, de onde é oriundo, era utilizado como cão de boiada, porém mantem também os mesmos instintos de caça a roedores de seus irmãos menores.
De temperamento Incorruptível, enorme força, lealdade e coragem, aliados a um forte instinto de guarda e defesa, é um excelente guardião e foi muito utilizado nas primeira e segunda guerras (o que quase o levou à instinção) e hoje é presença constante na policia Americana
Possui uma aptidão incrível para esportes e precisa de espaço para viver feliz. Por isso, pelo seu porte grande e pelo seu alto nível de atividade, não é um cachorro para apartamentos.
Ao contrário de seus irmãos menores, não é um cão para qualquer um, precisa de um dono com pulso forte, pois é bastante dominador e vai sempre tentar impor sua vontade.
Adora brincar com as crianças e é muito leal a sua família, porém costuma não tolerar bem outros cães, principalmente do mesmo sexo.



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Gigante

quarta-feira, 11 de março de 2015

GUIA DE RAÇAS: DOGUE ALEMÃO


ORIGEM e HISTÓRIA
O Dogue Alemão possui muitas denominações, é chamado de Alano na Itália, Great Dane na Inglaterra e USA, Dinamarquês na Baviera e na Dinamarca, Dogue de Ulm (uma pequena cidade de Wurtemberg/GER) e muitos outros nomes. Isso mostra o quanto pode ser controversa sua origem

A Teoria mais aceita é de que o Dogue descende dos Alantes, cães grandes introduzidos na Europa pelos Alanos, povo Irânico expulso pelos Hunos, que migraram para aquele continente. Assim, como os Godos, Busgúndios e outros povos da época, eram guerreiros e se utilizavam de cães de guerra combativos, como auxiliares nas escaramuças. Nos baixos-relevos dos túmulos em Beni-Hassan aparecem cães cuja poderosa silhueta lembra a do Dogue Alemão.

Desde o seu surgimento, com passagem registradas em tapeçarias e artefatos medievais, até a atualidade, esse molosso foi tomando ares nobres e refinados, o que pressupõe uma grande evolução estética.



Embora sejam muitos os nomes dados a esses cães, trata-se com certeza do mesmo cão, que após ser adotado pelas cortes principescas foi elevado à mais alta escala social, chegando ao ponto de usarem coleiras de ouro maciço.

No século XIX, a cinofilia começou a firmar-se como ciência e foi nesta época que a Alemanha decidiu estabelecer um único nome à raça. Em 1870, o Chanceler alemão Bismarck, possuía dois dogues de Ulm (dogue alemão) e gostava de exibir-se com eles. A cinofilia alemã considerava essa raça como sendo essencialmente nacional, porém alguns cinólogos davam-lhe o nome de “grande dinamarquês” , o que criava um problema de nacionalidade.

Finalmente em 1877, os alemães oficializaram o nome DEUTSCH DOGGE, e todos os animais pertencentes à esta raça, mesmo que registrados com nomes diferentes, foram apresentados na exposição canina de Frankfurt com a nova denominação.
Em 1937, a discussão sobre o nome desses cães, ainda não era pacífica, sendo que a Dinamarca chamava para si a paternidade da raça; o delegado do The Kennel Club Dinamarquês apresentou novos dados sobre a questão e advogava a adoção da denominação de Grande Dinamarquês, como nome oficial.

Na realidade, não se tratava de simples questão de vocabulário, ou nacionalismo, pois segundo o Dr. Locquet, era provável que naquela época existissem 2 variedades de cão: a do Grande Dinamarquês (não reconhecida) e a do Deutsche Dogge, mais importante numericamente.

A Segunda Guerra Mundial encerrou de modo trágico toda essa discussão. O Grande Dinamarquês foi extinto, ficando apenas o Deutsche Dogge, cuja denominação foi adotada oficialmente.

COMPORTAMENTO
Esse Gigante é um cão de temperamento formidável, capaz de fazer o que for preciso para defender o dono e seu patrimônio. Cão de temperamento muito amável, principalmente com crianças de quem é excelente companheiro, é um excelente cão de família. Dócil, porém muito determinado e corajoso esse cão é também um excelente cão de guarda, pelo seu tamanho intimida e raramente precisa atuar na guarda pois são poucos os que tem coragem para confrontá-lo, mas se necessário sabe exercer muito bem a guarda ativa. Normalmente atua acuando o invasor, chegando ao ataque apenas se não tiver outra alternativa.



Para que a convivência com o Dogue seja a mais prazerosa possível, é bom educá-lo desde cedo, pois devido à sua envergadura, um animal desobediente e desastrado pode causar danos de grandes proporções . O Dogue Alemão aprende depressa e tem uma grande vontade de agradar o dono, o que faz com que consiga-se o que quiser dele.

VARIEDADES
Entre as várias características que agradam no dogue alemão, a variedade de cor é com certeza uma das mais importantes.

Os Dogues são divididos em três variedades de acordo com sua coloração:
• Dourada, que engloba os Dogues de cor Dourada e Tigrada;
• Azul, que que compreende cães azuis e pretos;
• Arlequim onde encontramos cães arlequins, pretos, plaqueados, mantados e merles.


Importante, as variedades só devem ser cruzadas com cães da mesma variedade, evitando assim o aparecimento de cores fora do padrão.
Os pretos estão em duas variedades diferentes, isto porque os que descendem de arlequim são geneticamente diferentes dos que descendem de azuis, logo não devem ser misturados, os cães oriundos de azul devem cruzar apenas com cães azuis ou pretos de azul e os pretos filhos de cães da variedade arlequim devem acasalar apenas com outros cães dessa mesma variedade.


O Dogue Alemão é um cão extraordinário que faz muito bem as funções de companhia e de guarda e por ser uma raça muito apegada ao dono e que gosta de viver junto da família não é a raça ideal para quem quer um cão de quintal, ele gosta de viver dentro de casa. podendo viver até mesmo em apartamentos, contanto que tenha uma rígida rotina diária de exercícios.
A pessoa que deseja ter um Dogue deve ainda, levar em consideração o porte desse cão e que ter um Dogue Alemão significa ter um bebe em casa maior que muitas raças adultas, ou seja, paciência redobrada com o “pequeno” pois os estragos são quase que inevitáveis. Além disso deve-se sempre levar em consideração os gastos com alimentação, veterinário, etc que sempre são redobrados devido ao porte da raça. 




Obs.: Os Dogues podem ou não ter a orelha operada para mante-la em pé, porém a legislação Brasileira vigente proíbe o corte.

Padrão Oficial da Raça

Por: Roberta Zeppelini (Proprietária do canil Double M Kennel) e
Alexandre Arruda (Groomer do Fevale Pet Boutique & Salon)

segunda-feira, 9 de março de 2015

Boas Vindas

É com enorme prazer, que hoje, dia 09/03/2015, iniciamos o Blog Fevale Pet, mais um projeto da Fevale Pet Boutique & Salon.
Traremos toda semana, dicas sobre consultoria canina, guia de raças, dicas sobre banho e tosa e as últimas novidades do mercado pet para você ficar dentro desse mundo que cresce a cada dia no Brasil e no mundo.
Esperamos que vocês, leitores, clientes e amigos, apreciem todo o conteúdo que será publicado aqui, pois o mesmo será feito com muita dedicação para que se sintam cada vez mais perto da nossa realidade.
Sejam muito bem vindos !