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terça-feira, 29 de setembro de 2015

GUIA DE RAÇAS: WELSH SPRINGER SPANIEL

Introdução da Raça Welsh Spinger Spaniel no Brasil

Por Dieter Gogarten


Labradores e Golden Retrievers são ótimos. Obedientes, companheiros e muito dispostos a agradar seus donos. Por outro lado, Cocker Spaniels também são extremamente carinhosos, de tamanho reduzido e sempre prontos para uma atividade física ou um aconchego no sofá. Dois extremos não muito distantes, mas que podem deixar candidatos a proprietários em uma dúvida cruel. Neste cenário surge um novo candidato a queridinho dos brasileiros. Introduzida a pouco tempo mo Brasil, a raça Welsh Springer Spaniel propõe justamente um meio-termo entre Goldens, Labradores e Cockers, ao reunir as mesmas qualidades destes cães a características diferenciadas que podem ser ainda mais agradáveis. Tudo indica que o segredo mais bem guardado entre os cachorros do gênero está prestes a ser revelado no Brasil. Desenvolvida no País de Gales, a raça, que só existe na coloração vermelha e branca, atualmente é mais difundida nos Estados Unidos, onde existe um rigoroso trabalho de seleção tanto no que diz respeito à conformação física quanto ao temperamento e à saúde. Lá, todos os exemplares utilizados na criação são testados para problemas de olhos, coração e displasia de quadril e cotovelos. E foi numa exposição norte-americana que os cinófilos paulistas, criadores de Golden Retriever Marcelo Francelino e Dieter Gogarten, pelo New Scotia Kennel, conheceram o Welsh. Foi amor à primeira vista. O interesse pela raça acabou acentuado após uma pesquisa detalhada acerca do perfil deste esportista de tamanho intermediário. Eles se agradaram pelo fato de o temperamento parecer com o de um Golden, muito companheiro, brincalhão, bom para atividades físicas e para ver TV. Porém, com menor porte (as fêmeas medem 46 centímetros na cernelha e os machos 48 centímetros contra 56/61 respectivamente dos Goldens) e de mais fácil manutenção que um Golden.

A chegada da raça no Brasil
Após uma pesquisa detalhada sobre as características do Welsh, Dieter e Marcelo passaram a estabelecer contato com criadores norte-americanos para trazer uma fêmea da raça para solo nacional. Depois de muito diálogo, em setembro de 2009 desembarcou em São Paulo a cadela Statesman’s Early Flyer, ou “Ginger” para os íntimos, oriunda do mais tradicional canil norte-americano da raça, situado em Atlanta. Felizmente o temperamento de Ginger condizia totalmente com o abordado no padrão. Ela apegou-se imediatamente aos donos, gosta muito de tê-los por perto. Apesar da diferença no tamanho, Ginger é às vezes confundida com um Cocker Spaniel. Pouquíssimas pessoas reconhecem a verdadeira identidade da cadela.

Ginger, a primeira Welsh no Brasil
Caçadores do século XII, que dependiam dos seus Welsh Springer Spaniels para complementar sua dieta procuraram criar cães de bom faro, que demostrassem desejo de localizar e carregar caça caída, além de uma estrutura física para trabalhar em terrenos diversos por longas horas e sob qualquer tempo. O Welsh é um cão de porte menor do que um Golden (pesa cerca de 20 quilos), mas com temperamento bastante parecido. É um animal muito dócil, inteligente e companheiro, servindo bem para pessoas que tenham um estilo de vida moderno. Sua pelagem é de muito fácil manutenção. Enquanto que no dia a dia o Welsh Springer Spaniel tem muita energia e disposição para acompanhar o dono em atividades físicas, de noite ele se acalma e ocupa pouco espaço, sendo muito fácil seu convivio junto aos donos. Por ser uma raça bastante antiga, sua linhagem genética é mais robusta. Assim, a incidência de doenças hereditárias genéticas, como displasia ou câncer, é muito baixa.
Decididos a criar a raça, os criadores embarcaram com Ginger para os Estados Unidos com o objetivo de acasalá-la com um macho também norte-americano. A viagem rendeu ótimos frutos e giger teve sua primeira ninhada em solo Brasileiro. Hoje o canil ja conta com outros cães da raça e já possui ninhadas programadas onde praticamente todos os filhotes são vendidos antes mesmo do nascimento, tamanha a raridade e qualidades da raça.

Dieter Gogarten é um dos maiores Cinófilos do Brasil, proprietário do canil New Scotia Kennel ao lado do veterinário Marcelo Francelino e responsável pela introdução da raça Welsh Spinger Spaniel no Brasil


quarta-feira, 2 de setembro de 2015

POPULARIZAÇÃO DAS RAÇAS

Alexandre Arruda


Muitas raças se tornam populares ao longo do tempo. Algumas permanecem populares por muitos e muitos anos e outras conseguem a popularidade temporária.
Muitos fatores podem alavancar essa popularização, uma novela, um filme, um famoso que desfila com seu Pet, uma matéria em uma mídia de grande visibilidade, etc, etc, etc...
Apesar de todo criador querer que sua raça se torne conhecida e criada, o que ajuda a alavancar a criação com maior número de criadores e consequentemente mais linhas de sangue, ajudando no aprimoramento da raça, nenhum criador sério quer a popularização da raça.

E qual a diferença entre uma raça conhecida e uma raça popular? Toda a diferença do mundo. Na minha opinião, não há mal pior para uma raça do que a sua popularização. Com a popularização aparecem os criadores de oportunidade e os  fazendeiros de filhotes.
Quem são esses? São pessoas que tem um macho ou uma fêmea e acham que devem cruza-los porque o coitadinho nunca cruzou ou porque precisa namorar ou porque acham que é fácil ganhar um bom dinheiro com os filhotes. E os piores de todos, que são os fazendeiros de filhotes, pessoas que se denominam criadores, porém criam sempre uma raça da moda e vendem filhotes a preços caros, mas em nenhum momento se preocupam com os detalhes que um verdadeiro criador deve se preocupar.

Um bom criador, estuda genética, linhas de sangue, busca aprimoramento das características da raça, faz muitos exames relativos aos maus comuns à raça, afasta de sua criação cães com características físicas, comportamentais e de saúde indesejadas, se preocupam com os animais não os submetendo a cruzas constantes, etc . Os criadores de ocasião jamais pensariam em tudo isso, por custo ou até mesmo por falta de conhecimento e os fazendeiros de filhotes, bom, alguns desses até conhecem tudo isso mas jamais gastarão com esses processos, ou afastarão uma boa matriz só por ela estar cansada, usam os animais à exaustão e depois os descartam, o negócio deles é ganhar dinheiro
E no que isso prejudica a raça? Prejudica muito. Por causa desses criadores de ocasião e dos cachorreiros entram no mercado cães com desvio comportamental, com graves problemas de saúde, atípicos, etc...


Quando for comprar um filhote, pesquise muito bem antes de adquiri-lo para fugir desses problemas. Jamais compre em feirinhas ou de um conhecido que teve ninhada em casa, mesmo no caso de canis renomados, procure saber se o canil em questão é um criador responsável ou um fazendeiro disfarçado, visite o canil, veja as instalações e condições de saúde e higiene e lembre-se, todos os filhotes são lindos, mas eles crescem e devem ser exatamente o que buscamos, imagine você comprar um cachorro para seus filhos e ele se tornar agressivo, ou comprar um cão de guarda medroso, ou um cachorro hiperativo que não consegue conviver no seu apartamento.... Esses são alguns dos problemas que acontecem com todas as raças, mas que são muito mais comuns com raças que se tornam populares.  E fique atento, Pedigree não é garantia nenhuma, nem mesmo de que o cão que está comprando é realmente o que está no seu certificado.
Lembre-se, se você não é criador, não precisa e não deve cruzar seu mascote.
A Popularização de uma raça é com certeza o maior fator para abandonos, para os maiores índices de problemas de saúde, dos simples aos gravíssimos e desvios comportamentais.


quarta-feira, 12 de agosto de 2015

GUIA DE RAÇAS: PIT BULL

Antigamente Pit Bull era o termo utilizado para determinar toda raça de cão criada para a rinha. Entre elas, o Staffordshare Bull Terrier, o American Staffordshare Terrier e o American Pit Bull Terrier  (este ultimo ainda não reconhecido pela FCI – Federação Cinológica Internacional).  A partir dos anos 80 e 90 também passou a ser desenvolvida nos EUA uma raça chamada American Bully,  mas que ainda não possui reconhecimento da FCI e nem mesmo do AKC (Amarican Kennel Club).

Os Pit Bulls começaram a ser desenvolvidos quando em 1835 o parlamento Inglês proibiu as Bull Baiting (lutas com bois). A partir daí começaram as cruzas dos Bull Dogs que participavam desse “esporte” com terriers, buscando cães fortes, rápidos e obedientes para participarem de rinhas (lutas entre cães). Desses cruzamentos nasceu o Sttafordshare Bull Terrier de onde descenderam as outras raças.
Ao contrário do que se pensa, Pit Bulls são cães extremamente dóceis com pessoas mas que normalmente possuem grande ou total intolerância a outros cães. Isso porque foram criados para a rinha, e por isso deveriam ser totalmente submissos a seus donos e agressivos com os outros cães.Imaginem uma arene de batalha, onde eles entravam para destruir o cão oponente mas onde havia um juiz e duas pessoas que a qualquer momento poderiam encerrar a rinha e separar os cães. Conseguem entender o quanto esse cão deveria ser dócil e submisso para aceitar tal intervenção?

Como toda raça que vira “moda” os Bulls também sofrem com a criação desqualificada e com isso começaram a aparecer animais de temperamento atípico, principalmente agressivos.  Além disso os bulls ainda sofrem com um mal maior, devido a sua enorme força física, começaram a ser criados por pessoas de caráter duvidoso que os treinam para ataque a pessoas e animais, visando principalmente participar de brigas de rua e os usam como verdadeiras armas de batalha, os chamados “Pit Boys”.
Sua condição atlética, enorme força física, aparência de mal, ascendência de cão de rinha, criação indiscriminada, sensacionalismo da mídia e principalmente os chamados “Pit Boys” renderam aos Pit Bulls uma fama mundial de cães assassinos. Imagine um cão totalmente devotado a seu dono, extremamente forte e determinado recebendo uma ordem de ataque....
Com isso, em vários países algumas dessas raças vem sendo proibidas e caçadas a fim de extermina-las, quando o que na verdade deveria ser combatido são esses donos irresponsáveis e não a raça, que quando bem criada não oferece risco a ninguém.

Como todo Terrier, os Bulls são cães temperamentais e requerem donos de pulso firme, ainda mais levando-se em consideração sua enorme força física. Porém de modo geral as raças que compões os Pit Bulls, de temperamento típico, vindo de uma criação séria, são compostas por cães companheiros e muito leais, extremamente dóceis e obedientes com humanos e que costumam ser excelentes com crianças, sendo completamente diferente do estereótipo dado a elas.
Apesar de a grande maioria das pessoas não conseguir diferenciar fisicamente essas 4 raças, elas possuem grandes diferenças entre si diferenças físicas e principalmente temperamentais.

O Staffordshire Bull Terrier foi o primeiro dos Pit Bulls, e hoje é muito mais conhecido como Staff, até mesmo para poder fugir da má fama dos Pit Bulls. A raça é originária da Inglaterra do século XVIII, do cruzamento dos Bull Dogs originais com pequenos terriers. Cão de porte pequeno porém robusto, musculoso e bem definido é altamente inteligente e afetuoso, especialmente com crianças. Corajoso, Intrépido e totalmente digno de confiança. Ocupa a 49ª posição na lista de A Inteligência dos Cães de Stanley Coren. É também o mais diferente fisicamente entre essas quatro raças.

O American Staffordshire Terrier é descendente direto do Staffordshare Bull Terrier. Chegando aos EUA no final do século XVIII para participar de rinhas, para tomar conta de fazendas e rebanhos e exterminar roedores e pragas das casas. Exercia muito bem a função durante o dia e era excelente companhia durante a noite. Como os Americanos apreciavam cães maiores que os Ingleses, as linhas começaram a se separar até se tornarem raças distintas, tendo seu primeiro registro apenas em 1936. Muito dócil, inclusive com estranhos é também excelente com crianças, assim como seu primo Inglês, mas tem como característica ser menos intolerante com outros cães. Mais alto que o Staf ele deve ser bem estruturado e musculoso, porém ágil e gracioso, tendo altura e pesos proporcionais. Na lista de Stanley Coren ocupa a 34ª posição.

O American Pit Bull Terrier  não é reconhecido pela FCI e teve seu primeiro registro no AKC em 1898. A raça é mais conhecida apenas como Pit Bull assumindo assim a denominação que antes era dada a todos os cães de rinha. Sendo mais longo que alto possui um padrão muito menos rígido, aceitando praticamente qualquer coloração e tamanho, citando apenas que possua proporcionalidade. A raça surgiu praticamente dos American Staffardshare Terrier que por algum motivo não se enquadravam no padrão da raça. Seu temperamento é muito parecido com os dos SBT e do AST, porém demonstra maior agressividade com outros cães . Por não possuir maiores restrições em seu padrão o APBT ou apenas Pit Bull é, talvez, o maior responsável pela má fama das raças pois a falta de um padrão rígido facilita s os cruzamentos indiscriminados, atraindo ainda mais os fabricante de cães e “Pit Boys”. A raça é proibida em vários países e também em vários estados americanos.



O American Bully surgiu no final dos anos 1980, nos EUA e ainda não possui reconhecimento da FCI e nem do AKC. A raça possui clubes próprios especializados e três padrões de tamanho, o Pocket, o Standard e o Extra Large – XL . Apesar de possuir aparência semelhante com os primos mais velhos, ele não nasceu para a rinha, muito pelo contrário, n
asceu a partir de criadores que gostavam das características companheiras dos  “Bulls” mas que não gostavam do rumo de agressividade que O American Pit Bull Terrier vinha tomando, começaram então um trabalho de cruzas entre APBT, AST e SBT, visando cães dóceis, carinhosos, obedientes e excelentes com crianças como seus primos, porém menos agressivos com outros cães e principalmente com características físicas de ambas as raças, ou seja o tamanho e porte atlético do APBT e AST e a robustez do SBT, começou assim a nascer a nova raça.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

GUIA DE RAÇAS: Welsh Corgi Pembroke

Oriundo do Condado de Pembrokeshire, no País de Gales, o Welsh Corgi Pembroke é originalmente um cão de pastoreio.

Dotados de personalidade agradável e encantadora, com o passar do tempo, os pembrokes se mostraram excelentes cães de companhia. São robustos, ativos e obedientes, ótimos para famílias com crianças.

Adoram a companhia de humanos e são muito inteligentes, ocupando a 11ª colocação do ranking "The Intelligence of Dogs", do autor Stanley Coren. Por esse motivo, costumam responder bem a treinamentos e se destacar em competições de agility e pastoreio.
A raça se adapta bem a uma variedade de estilos de vida. Assim, pode ser mantido em apartamento, desde que lhe seja providenciada uma rotina de exercícios regulares, necessária, inclusive, para mantê-los em forma.

Origem da Raça

Conta a lenda que o Welsh Corgi Pembroke é um cão encantado.
Duas crianças estavam cuidando do rebanho da família nas terras do Rei, quando encontraram dois filhotes que pensaram ser pequenas raposas. As crianças levaram os filhotes para sua casa, lhes foi dito que os cãeszinhos eram presentes das fadas, que os utilizavam como montaria e também para puxar suas carruagens encantadas. Os filhotes cresceram e aprenderam a ajudar seus donos a pastorearem o gado. Corroborando com a lenda, até hoje os corgis levam as marcas das selas das fadas em suas costas.


À parte de toda a lenda, duas são as teorias a respeito do surgimento da raça. De acordo com a primeira delas, desenvolvida por Lloyd Thomas, os ancestrais diretos dos Pembrokes foram introduzidos no País de Gales pelos tecelões de Flandres, por volta do ano 1107. Por outro lado, Clifford Hubbard teorizou que sua origem data dos séculos IX e X, época em que os vikings da Escandinávia invadiram o País de Gales.
Certo é que em 1928, a raça foi reconhecida pelo Kennel Clube inglês – The Kennel Club. Já em 1934, recebeu reconhecimento nos Estados Unidos.

Desde então, sua popularidade vem crescendo. Na Europa, especialmente, pela notoriedade de uma de suas maiores admiradoras, a Rainha Elizabeth II. Nos Estados Unidos, atualmente a raça ocupa o 22º lugar no ranking de registros de cães.


Características e cuidados

Os Pembrokes são "big dogs in small packages" . São cães carinhosos e, de fato, é de seu temperamento querer agradar e estar na companhia de seus donos o máximo de tempo possível. Assim, o ideal é incluí-los na rotina da família. Eles irão acompanhá-lo em longas caminhadas e em passeios de carro, além de assistir televisão no final do dia.

Entretanto, essa vontade de estar junto não é sinônimo de dependência. Assim, se seus donos forem um casal que trabalha fora, por exemplo, o Pembroke será feliz contanto que, quando estiverem em casa, o cão não seja deixado do lado de fora e, sempre que possível, participe dos programas e passeios dos finais de semana.

Quanto aos cuidados, costuma-se dizer que são "wash and wear dogs", ou seja, sua manutenção é consideravelmente simples. Basicamente, a alimentação deve ser à base de ração de qualidade (de preferência do tipo super premium). A pelagem deve ser escovada diariamente, para remoção dos pêlos mortos. Da mesma forma, os dentes devem ser limpos com frequência, para se evitar o acúmulo de tártaro. Os banhos pode ser dados quinzenalmente e as unhas devem ser ão deve ser à base de ração de qualidade (de preferência do tipo super premium). A pelagem deve ser escovada diariamente, para remoção dos pêlos mortos. Da mesma forma, os dentes devem ser limpos com frequência, para se evitar o acúmulo de tártaro. Os banhos pode ser dados quinzenalmente e as unhas devem ser mantidas curtas.


Texto por : Wendy Elago
Wendy é uma das das maiores criadoras e especialista em Welsh Corgi Pembroke no Brasil, ela é proprietária do Canil Magic Grove, situado na Granja Viana em São Paulo.
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quinta-feira, 2 de julho de 2015

GUIA DE RAÇAS: LHASA APSO X SHIH TZU


LHASA APSO x SHIH TZU

Apesar da grande maioria das pessoas não conseguir distingui-los, esses dois pequenos Tibetanos, mesmo sendo parentes, possuem características bem distintas.

Não há registros exatos sobre suas origens, mas ambas estão envoltas por lindas lendas chinesas.
O Lhasa  (Cão Leão Sentinela) é mais antigo, tendo sua origem nos Monastérios Budistas por volta dos anos 1500, onde eram considerados sagrados, por acreditarem que eram encarnações de monges falecidos. Acreditava-se até mesmo podiam prever desmoronamentos. Esses cães não podiam ser vendidos e eram dados apenas a pessoas da realeza. Era uma honra possuir um Lhasa Apso.

Já o Shih Tzu (Cão Leão) , é descendente direto do Lhasa Apso e tem suas origens por volta dos anos 1600, quando foi cruzado com o Pequinês. Do Lhasa herdou o tipo físico e do Pequinês o fucinho curto e olhos arredondados. Diz a Lenda que uma princesa chinesa e um mongol apaixonaram-se e na impossibilidade de viverem esse amor cruzaram seus cães um Pequinês, típico cão chinês com um Lhasa, típico cão Tibetano, terra do povo mongol, e dessa união nasceu o Shih Tzu, simbolizando o que há de melhor nas duas culturas.


O Lhasa é o cão tibetano mais popular em todo o mundo, porém, aqui em terras tupiniquins a história é bem diferente, enquanto ele ocupa a 10ª posição no ranking de nascimentos com 2903 registros em 2012 o Shih tzu é o líder absoluto do ranking nacional com 21411 registros. Quase o dobro do segundo colocado.
Mas como escolher entre um e outro? Para ajudar na sua decisão, abaixo um comparativo entre eles:

CLIQUE PARA VER EM TAMANHO ORIGINAL






quarta-feira, 6 de maio de 2015

GUIA DE RAÇAS: MASTINO NAPOLETANO

O Mastino Napoletano é descendente direto do Molosso Romano, cão que acompanhava as tropas romanas na invasão da Europa. Com isso espalhou seus genes por todo o continente. Mesmo sendo um cão milenar caiu no esquecimento mas nunca deixou de ser criado na região de Napoles e foi reestruturado na região e recebeu o nome e padrão atual apenas em 1947, sendo reconhecido em 1949.
o gigante, pertencente ao grupo 2 da FCI, é robusto, extremamente forte e é um excelente cão de guarda.
Como todo cão de guarda requer um dono experiente, que saiba educar, tenha pulso firme e se imponha, porém que faça isso com carinho. Pelo seu porte e enorme força física é muito aconselhável que passe por um adestramento profissional de qualidade.
Cão corajoso e muito forte é praticamente impossível de ser contido ao receber uma ordem de ataque. Apesar da aparência sugerir o contrário é extremamente ágil e sua mordida pode facilmente partir ossos.
Um filhote nasce já com 500g e o padrão estipula que os adultos devem pesar por volta de 70Kg, porém é de consenso da criação mundial que os melhores exemplares estão bem acima desse peso. Na Italia, onde se encontra a melhor criação da raça os melhores exemplares tem em média 85Kg, alguns chegando aos 100Kg. Um adulto chega a comer até 4Kg de ração de qualidade por dia. 


É na cabeça que o Mastino tem sua característica mais marcante. Considerada a maior cabeça do reino canino, ela é forte, larga e achatada, com muitas rugas e barbela abundante (pele solta) em volta do pescoço. Possui focinho chato e largo e orelhas pequenas em forma de triangulo portadas eretas. Possui aparência rustica e feroz, intimidando apenas por sua aparência.
A Criação brasileira da raça ainda está muito aquém da Europeia e nossos exemplares possuem peso médio de 70Kg, cabeça pequena, focinho longo e poucas rugas, porém a criação considera que a qualidade do plantel vem melhorando geração a geração.
Como todo cão de porte grande a displasia coxo- femural assombra a raça e infelizmente a criação nacional ainda não faz controle do mal, por isso eu recomendo muito cuidado na escolha do seu filhote e a exigência dos laudos dos pais, ou a compra fora do país para quem tiver essa opção.
Devido às suas excessivas rugas possui tendências a dermatites por isso é necessário que se tome muito cuidado com a secagem dos animais. Além disso as pálpebras caídas expõem a conjuntiva que merecem cuidado.


As cores permitidas são cinza, cinza chumbo e preto, marrom, fulvo e fulvo avermelhado, com algumas pequenas manchas brancas
no peito e na ponta dos dedos. Todas essas cores podem ser tigradas, porém os mais comuns são mesmo o Cinza, cinza chumbo e preto.



Curiosidade: Na série Harry Potter, o personagem Hagrid possui um cão chamado Canino, um Mastino Napolitano que o acompanha e faz guarda para o mesmo, apesar do mesmo, ser um pouco preguiçoso. 



sexta-feira, 1 de maio de 2015

Os Cães Trabalhadores

Durante séculos o cão tem acompanhado o homem, oferecendo a sua ajuda e companheirismo. Por isso se considera, justamente, esse animal nobre como o “melhor amigo do homem.”
Desde tempos antigos os cães eram usados para executar tarefas de diversos trabalhos, tais como pastoreio, caça e segurança. Seu temperamento, comportamento e física foram desenvolvidos no decorrer do tempo de acordo com a função a ser executada. Mais tarde nas cortes reais,surgiu a ideia de usá-los como animais de estimação, moda que durou até hoje.
Atualmente os cães trabalhadores são treinados para tarefas específicas. Apesar de serem classificados de muitas maneiras, a principal delas é a que separa as raças de acordo com sua função.
Os cães de trabalho são usados para puxar trenós, salvar vidas, como cão de guarda, caça e defesa, entre outros.
Vejamos um pouco mais de detalhes das diversas funções que realizam os cães trabalhadores.

Cães de guarda e defesa:

São cães que têm características especiais de vigilância e proteção. O Dobermann, Boxer, Pastor Alemão e raças Rottweiler são ideais para atividades de segurança e defesa.



Cães de busca e salvamento:

Sua missão é salvar vidas. Eles são treinados para que possam localizar, escavar e identificar a localização de vítimas soterradas de uma catástrofe, sob os escombros ou neve, de forma que a equipe de resgate possa continuar com trabalho de resgate. Estima-se que um cão de salvamento pode fazer em 20 minutos o trabalho de dez horas de um grupo de socorristas.


Cães policiais:

É cada vez mais comum encontrar cães no trabalho policial. Eles são usados principalmente para detectar drogas e explosivos.
Os cães que fazem o trabalho policial são geralmente os que facilmente se adaptam a qualquer ambiente, possuem boa condição física e instintos de caça. Realizam seu trabalho entre 2 e 8 anos de vida.

Cães guia:

São uma preciosa ajuda para os deficientes visuais, uma vez que proporcionam segurança e autonomia.
Os cães guia não devem exceder a altura mediana para um fácil manuseio de seu dono, ser sociável e obediente. Geralmente é utilizado para este tipo trabalho raças como: o Labrador, Golden Retriever e Pastor Alemão.

Caçadores


Eles são criados para perseguir a presa. Os cães são geralmente de tamanho médio, corpo atlético e pelos curtos. Necessita de muito espaço para exercício, por isso nem sempre se adaptam à vida urbana. Eles são cães dóceis, mas com fortes instintos de caça. Entre elas podemos citar: os Hounds, os Setters, os Galgos e os Pointers.



Pastores:

Como os cães de caça, os pastores são uma categoria que tem sido usada durante séculos. Estes cães são treinados para controlar o movimento de bovinos, ovinos e equinos.
Existe uma grande diversidade de raças de cães pastores. Inicialmente, eles eram altos e fortes para fornecer proteção para os animais contra os lobos e ursos. Mais tarde começaram a ser usadas as raças menores, porém mais ágeis.
Atualmente este tipo de cães incluem: o pastor alemão, pastor suíço, pastor australiano, boiadeiro australiano, boiadeiro de bernês, o border collie e collie, e são usados também como cães de companhia ou cães de exposição. 
Seja qual for o trabalho realizado pelos cães, eles provaram ao longo dos anos, serem excelentes trabalhadores, auxiliando o homem nas mais diversas funções, mas principalmente, que podem ser a companhia perfeita.
Adaptação livre da internet

quarta-feira, 29 de abril de 2015

GUIA DE RAÇAS: DÁLMATA

A origem do Dálmata é baseada em suposições. Através de ilustrações descobertas nos túmulos dos antigos Faraós e através de pinturas, no período entre os séculos XVI a XVIII, pode-se pensar que o Dálmata existiu milhares de anos atrás. Crônicas de igrejas do século XIV e do ano de 1719 sugerem,definitivamente, que a raça é originária da região do Mediterrâneo e especialmente próxima à costa de Dalmácia.
De certo, sabe-se que a origem da raça foi atribuída à nação européia e que seus exemplares foram utilizados para guardar estábulos e escoltar carruagens, capaz de grande resistência e velocidade.O dálmata é um cão bem balanceado, distintamente pintado, forte,musculoso e ativo. Simétrico em suas linhas externas, sem ser grosseiro e sem hipertrofia muscular.Podem atingir os 62cm e pesar 30kg é considerado um cão de porte médio a grande. 



Sua pelagem é curta, lisa e varia nas cores branca e preta ou branca e fígado, sempre em pintas. Por ter um alto grau de atividade é indicado para famílias que tenham crianças ou pessoas que praticam esportes como corrida e ciclismo.
A raça se adapta bem em casas com quintal ou até em apartamentos (desde que sejam feitos passeios diários).Apesar de ter pêlos curtos deve-se fazer a escovação pelo menos uma vez na semana, para que haja a retirada de pêlos mortos e distribuir o óleo da pele no pêlo.Um dálmata aprende rápido, mas para que seja educado quando adulto deve-se iniciar o treinamento o mais cedo o possível.

Entre os principais problemas de saúde que podem acometer esta raça está surdez e pré-disposição a cálculos renais.
Ambos são problemas genéticos e podem ser contornados buscando um bom criador que dará garantias quanto à saúde e a problemas genéticos.



Nos EUA a raça fazia parte das equipes nas viaturas dos Bombeiros e tornou-se o mascote oficial da corporação
O Filme 101 Dálmatas, lançado pela Disney em 1996 popularizou a raça, principalmente na época de seu lançamento.



Texto por Ana Luiza Bernardelli, proprietária do Canil Stars Of Midnight, Rio de Janeiro.




quarta-feira, 22 de abril de 2015

GUIA DE RAÇAS: BRACO ALEMÃO DE PELO CURTO

O Braco Alemão de Pelo Curto ou Pointer Alemão, foi desenvolvido na Alemanha desde o século XVII por criadores que buscavam um cão que pudesse ser usado em diversos tipos de caçadas, tanto a animais de penas como de pêlo, fosse hábil apontador e, principalmente, rápido. É conhecido também como Kurzhaar e tem sua origem ligada aos pointers espanhóis, ao Foxhound – de quem herdou a velocidade – e ao Bloodhound, cuja herança foi o faro invejável. Segundo outras fontes, o Pointer Alemão foi o desenvolvido a partir de cruzamentos do Braco Italiano e de cães caçadores espanhóis.
De aparência elegante, tamanho menor, mais rústico e resistente do que o Pointer Inglês, este versátil caçador foi levado para os EUA apenas na década de 1920, e logo tornou-se muito popular sendo apreciado pelos caçadores por sua versatilidade e energia.
Extremamente hábil na caça de patos, gansos e faisões, pode ser usado também na caça a animais de pelo e atua bem tanto na terra quanto na água. É um cão que foi desenvolvido para caçar perto do dono de quem espera os sinais para "levantar" a caça e trazê-la intacta. No Brasil, em função das restrições à caça é pouco conhecido, mas, os poucos criadores são apaixonados pela raça.


Além de suas habilidades como cão de caça, o Braco Alemão é extremamente afetuoso,
inteligente, obediente o que fez com que ganhasse destaque também como um animal de estimação. Por ser um cão de porte médio, mas de grande energia e resistência, não é recomendado para viver em pequenos espaços. Caso viva em apartamentos é fundamental que os donos possam proporcionar rotineiras sessões de exercícios e caminhadas para que tenham um desenvolvimento físico e muscular adequado.
Sua pelagem curta exige poucos cuidados por parte dos donos, sendo necessária apenas escovação para manter seu brilho natural e evitar o acúmulo de pelos mortos.
O Braco Alemão pode ser preto ou fígado (chocolate), sólido ou ruão (branco) Não há preferência de uma cor sobre a outra. A tonalidade de ´ruão´ (salpicado) também pode variar de uma presença bastante clara dos pelos brancos, até uma mescla bem fechada, resultando num cão mais ´escuro´. Nos cães sólidos é permitida algumas marcações em branco. O acasalamento entre cores - e padrões - é permitido.

Na escala de inteligência elaborada por Stanley Coren, em seu livro A Inteligência dos Cães o Braco Alemão está na 17ª posição, o que se reflete na sua facilidade de aprendizado.

É um cão extremamente afetuoso e estabelece grandes vínculos com o seu dono, procurando sempre estar ´por perto´ ou no mínimo, saber exatamente onde o dono está. Assim como a maioria das raças, não se adapta bem a longos períodos de solidão. Por sua natureza sempre alerta, é um cão de alarme bastante eficiente, apesar disso não se caracteriza como cão de guarda.
São excelentes companheiros para crianças e pessoas com uma vida ativa. Normalmente se dão bem com outros cães, mas todo cuidado é pouco quando se pretende ter um Braco junto com um gato ou pássaros.


Assim como os dálmatas, os Bracos nascem totalmente brancos - apenas as áreas manchadas
já são identificadas no nascimento. As pintas - mescladas de branco e fígado ou preto - começam a aparecer após 15 dias.
Os filhotes são incansáveis e adoram brincadeiras. Justamente por terem grande energia podem ser "arteiros" quando filhotes e precisam desde cedo que o dono imponha seus limites.
O instinto caçador do Braco Alemão é tão forte que os filhotes mesmo bem jovens são capazes de "apontar" a caça em suas brincadeiras.
Aprende com facilidade os hábitos de higiene e com uma energia invejável são capazes de passar horas às voltas com as brincadeiras, especialmente aquelas que "simulam" a atividade de caça, como correr atrás de objetos.
Para aqueles que pretendem utilizar suas qualidades para caça, recomenda-se um treinamento específico, uma vez que é necessário que haja um "timing" perfeito com o caçador.


O Braco Alemão é um cão rústico que tem poucos problemas de saúde.
• Obesidade - Deve-se observar a alimentação dos cães, especialmente aqueles que não tem um alto nível de atividade para que não se tornem obesos.
• Outro cuidado bastante importante é quanto ao piso, que não deve ser liso, o que pode causar um problema de angulação das patas chamado "jarretes de vaca". O ideal é que o piso seja áspero de cimento ou pedra para que o cão tenha firmeza ao andar.
• Apesar da raça não estar entre as mais afetadas, pode ser afetada pela displasia coxo-femural.
• Para cães que vivem em campos deve-se observar constantemente a presença dos carrapatos que podem transmitir diversas e graves doenças, chegando até mesmo a matar os animais por causa de hemorragias e mesmo anemias.
• Entrópio.


Padrão Oficial da Raça

Matéria por Mariana Saliola, Criadora e proprietária do Canil do Balaco Braco, especializado na raça desde 1998

quarta-feira, 15 de abril de 2015

GUIA DE RAÇAS: BERNESE MOUNTAIN DOG


O Bernese é uma raça originaria da Suíça, onde era utilizado como pastor de gado, guarda
e cão de tração. Originalmente chamado de Dürrbächler, nome do lugarejo e do albergue de Dürrbäch, próximo a Riggisberg, onde era extremamente númeroso. As características da raça foram fixadas no inicio dos nos de 1900 quando os primeiros exemplares começaram a aparecer em exposições.
Trata-se de um cão de porte médio para grande (58 a 70cm e peso em torno de 40Kg). Pelagem longa, ondulada porem sem ser áspera ou crespa. Tricolor (manto preto com branco e ferrugem). O ideal é que o branco em volta do focinho aparente uma ferradura e o branco do peito forma a cruz suíça.
De temperamento dócil, amável e fiel, o Bernese não pode ser agressivo ou tímido. Tem grande tolerância com crianças e aceita suas brincadeiras com disposição.
Inicialmente criado como cão de Rebanho, guarda (intimida pelo seu tamanho uma vez que seu temperamento dócil não serve para guarda) e tração nas fazendas suíças hoje é utilizado praticamente apenas como cão de família.
A raça precisa de espaço para se exercitar e depende da companhia da família ou de outro cão para se sentir feliz, portanto não serve para apartamentos e famílias que ficam fora o dia todo ou donos que queiram cães de quintal ou canil.

A sua pelagem apesar de manter-se limpa com certa facilidade, depende de escovação semanal para retirada de pelos mortos e para se manter bonita e saudável.
A raça sofre bastante com o mal da displasia¹, tanto a coxofemoral quanto a de cotovelo e isso torna ainda mais importante a boa escolha do filhote.
Por ser uma raça muito bonita,chamativa e dócil o Bernese a cada dia ganha mais fãs, porém não é um cão para todos, devido a seu porte, necessidade de espaço e dedicação requer donos preparados para recebe-los e cria-los adequadamente.


¹:
doença ortopédica hereditária caracterizada pela má formação articular.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

GUIA DE RAÇAS: WEIMARANER

Cão de aponte de porte médio, o Weimaraner é provavelmente a raça de aponte mais antiga da Alemanha. O mais aceito é que ele seja descendente do extinto Braco de St. Hubert, que foi levado para a região de Weimar, na Alemanha, por franceses e ingleses, onde, inicialmente, começou a ser cruzado por caçadores e guardas florestais.
Por volta de 1890 começou a ser criado com critério e buscando o desenvolvimento de uma nova raça e em 1896 foi escrito pela primeira vez em um livro de registro. Assim nascia o Weimaraner.
Em 1940 desembarcaram os primeiros exemplares nos EUA e em 1952 a raça chegou ao Brasil.
Ocupa a 21ª posição na lista de "A Inteligência dos Animais" de Stanley Coren. Trata-se de uma raça versátil, sendo utilizada até mesmo para guarda, apesar de nunca exercer de forma agressiva.
Muito fácil de ser adestrado, é um cão dócil, pouco agitado e muito disposto a trabalhar. Além disso, é boa companhia, porém não é daqueles que fica grudado ao dono o tempo todo.
Possuidor de um excelente faro é um cão que também apresenta aptidão aos esportes, principalmente os aquáticos, uma vez que nada muito bem.
Poucas pessoas sabem, mas além da variedade "pelo curto" a raça também possui a variedade "pelo longo", pouco conhecida comercialmente mas com exatamente as mesmas características de sua outra variedade, com exceção feita justamente ao comprimento do pelo.
O "pelo longo" pode inclusive nascer do cruzamento de dois "pelos curtos" (aproximadamente 1/3 dos Weimaraners nasce "pelo longo"), porém em hipótese alguma pode-se cruzar exemplares de pelagens diferentes.

A raça pode variar de 57cm a 70cm e de 25kg a 40kg, sendo que os machos são nitidamente maiores que as fêmeas. A única cor permitida é o cinza, nas variações: Prata, Corça ou Rato.

Por Alexandre Arruda: "Esse texto é em homenagem à "Najinha", uma cadela Weimaraner que viveu por 12 anos com a família de minha esposa. Presente para um filho que era apaixonado pela raça.
Naja partiu no dia 02/01/13 aos 12 anos de idade. Uma cadela com uma força de viver como poucas vezes eu vi. Força essa que superou por diversas vezes a vontade da doença leva-la embora. Acometida por uma diabetes devastadora, ainda em seus tenros 6 anos de idade, ficou cega muita nova e por inúmeras vezes foi desacreditada por veterinários que insistiam em indicar o sacrifício dela. Mas, a Drª Augusta sempre acreditou na força dessa guerreira e foi primordial, junto com a Luzia, nessa luta diária pela vida que ela enfrentou nos últimos 6 anos. Najinha viveu bons 6 anos, forte, alegre e ativa. Mesmo com as limitações impostas pela doença e cegueira, nunca se entregou e foi muito feliz até o último dia. Até para descansar foi guerreira, se foi apenas após a passagem das festas, não querendo estragar com a tristeza as comemorações da família. Descansou como devem descansar os heróis, os justos e vencedores...Se foi dormindo na tranquilidade de seu sono, sem dores e sem sofrimento, assim como devem ir todos os heróis após anos de batalha."





Padrão Oficial da Raça

quarta-feira, 1 de abril de 2015

GUIA DE RAÇAS: PASTOR ALEMÃO

O Pastor Alemão é, sem sobra de duvidas, um dos cães mais completos que existe. Inicialmente criado para o pastoreio, tornou-se um dos melhores e mais utilizados cães de guarda de todo o mundo. Protetor e Guardião nato, mesmo sem treinamento não exige um dono experiente pois não costuma se impor e testar frequentemente os donos.
Extremamente inteligente, ocupa a 3ª posição no rank
ing de “A Inteligência dos Cães” de Stanley Coren, sua grande força física e disposição a agradar seu dono faz do Pastor Alemão o cão mais utilizado na guarda em todo o mundo, tanto por particulares, como por empresas de segurança, policia e exército.
Mas o P.A é ainda mais que isso, extremamente dócil e companheiro (com sua família) é umas das raças que serve tanto para quintal como para dentro de casa. Quem tem um P.A tem um cão pastor, um cão de guarda, um grande companheiro para ficar deitado ao seu lado ou praticar esportes.
A raça é tão versátil que é também muito utilizado como cão guia e cão terapeuta . Além disso tem muita paciência e energia para acompanhar a brincadeira das crianças.
O P.A exerce a chamada guarda de porta, ou seja, costuma se alojar próximo a seus donos ou à entrada principal da casa e sempre atento sai para rondas apenas quando nota ou houve algo suspeito, seu objetivo principal é sempre proteger seus donos. Mesmo não sendo um cão barulhento, desses que latem por qualquer coisa, costuma latir para dar o aviso e afugentar o invasor, mas não se intimida e se não atendido ataca com força, velocidade e voracidade. Muito corajoso e incorruptível não hesita em arriscar a própria vida para defender seu lar.
Realmente fica difícil apontar uma outra raça tão versátil como essa.
A história do Pastor Alemão começa no século X, aparecendo na no vale de Munter, na Alemanha, do cruzamento entre lobos locais e cães escoceses levados para a região por monges que ali se instalaram. 


No final dos anos 1800 o capitão da cavalaria Max Von Stephanitz apaixonou-se por esses cães e resolveu começar uma criação selecionada. Nascia assim o Pastor Alemão que conhecemos hoje, o qual foi classificado por Max Von Stephanitz como “cão de utilidade”. Em 1988 Max Von Stephanitz criou o WUSV (União Mundial do Pastor Alemão), clube que dita os rumos da criação mundial do PA até hoje e entre outras coisas é o maior clube cinófilo do mundo para uma só raça.
A raça é uma das poucas no mundo que possui regras próprias, e rígidas, para sua criação. Para a emissão do pedigree de um filhote de outras raças, basta que seus pais também tenham pedigree, já para um filhote de P.A possuir pedigree seus pais tem de passar por várias provas que o autorizem a acasalar. Ainda de acordo com a avaliação dos juízes nessas provas ele pode receber níveis diferentes de autorização para acasalamento, que vão desde autorização para uma cruza na vida até autorizações permanentes.
O P.A para receber a autorização para acasalamento deve possuir CAR (certificado de autenticidade de raça), ser submetido a avaliação de temperamento, prova de tiro e prova de defesa. Ter no mínimo 24 meses para machos e 18 meses para fêmeas. Os filhotes recebem uma tatuagem na orelha direita como identificação de sua linhagem e origem. Através dessa identificação em qualquer clube de P.A no mundo você pode verificar toda a linhagem desse cão.


Infelizmente mesmo com toda essa rigidez na criação, o Laudo de displasia coxo-femural é tratado apenas como desejável, não sendo obrigatório. Infelizmente, pois a displasia é um mal que assola a raça e como o P.A é um cão forte e pesado, ela costuma deixar graves sequelas nos animais que desenvolvem essa doença e por isso deve ser rigidamente controlada. Um fato importante nesse controle é que cães que queiram participar do Sieger Show da Alemanha (competição mais importante do mundo para a raça) devem obrigatoriamente apresentar o Laudo livre de displasia.
Cão de porte médio-grande, forte e musculoso, pode chegar a 65cm e 40Kg, portando preferencialmente as orelhas em pé (sem necessidade de cirurgia). Sua pelagem pode ser curta (mais comum) ou longa tendo coloração preta ou cinza unicolor e Preta com marcas marrom avermelhado, marrom e amarelo ou cinza. Mascara e manto pretos. O Pastor Branco, apesar da semelhança física não é um Pastor Alemão, é na verdade um Pastor Suíço e tratado como uma raça a parte.

Além de todos os predicados da raça, ela ainda ganhou mais popularidade quando em 1923 a Warner Brothers lançou “Where The North Begins”, estrelando Rin Tin Tin, um P.A que foi salvo junto com sua mãe e 4 irmão de um canil Francês bombardeado na primeira guerra mundial. Rin Tin Tin estrelou 22 filmes e foi responsável por salvar a Warner da falência. Além disso Rin Tin Tin deixou também 4 filhos atores que estrelaram diversos outros filmes da Warner.
Aproveitando-se da enorme popularidade dos filmes de Rin Tin Tin, foi lançada na década de 50 a série de grande sucesso mundial “As aventuras de Rin Tin Tin” que narrava as aventuras desse fantástico Pastor Alemão e seu amigo o Cabo Rusty, um garoto que vivia no forte apache com uma unidade de cavalaria no século XIX. O cão que estrelou a série era descendente direto do Rin Tin Tin original e a linhagem de Rin Tin Tin é até hoje preservada por Daphne Hereford, neta de Lee Duncan, soldado americano que resgatou Rin Tin Tin no canil bombardeado.
No brasil também tivemos um P.A fazendo grande sucesso na televisão. Na pele de “Lobo”, parceiro de aventuras do “Vigilante Rodoviário”, série brasileira da década de 60.

Este é o Pastor Alemão, cão forte, inteligente, paciente e muito obediente. É um dos poucos cães de guarda que não requerem a mão firme de um dono experiente, servindo a quase todos os perfis de donos.

quarta-feira, 25 de março de 2015

GUIA DE RAÇAS: SCHNAUZER


SCHNAUZER 

O Schnauzer é uma raça originária da Alemanha. A Palavra alemã Schnauze significa focinho, o que tem muito a ver com essa característica tão singular da raça.
A raça é dividida em 3 variedades: Mini, Standard e Gigante, sendo que esta é considerado por alguns como uma raça independente.
Os Schnauzers são cães robustos, possuem aparência forte e atarracada e dispõem de muita energia e disposição. Tem ótimo caráter e se dão muito bem com crianças. 

Sendo uma raça muito rústica possuem pouca disposição a doenças genéticas e são muito tolerantes a condições adversas.
Possuem pelo duro de arame e denso. Não necessitam de muitos banhos, a não ser quando realmente estão sujos, mas necessitam de escovação semanal. Os exemplares de exposição devem passar por um processo de Hand-Stripping cerca de 15 dias antes das exposições mas os exemplares de casa podem ser tosados à máquina mesmo.
Têm como característica marcante a sua famosa barbicha.





SCHNAUZER STANDARD
Também chamado de médio, o Schnauzer Standard é o primeiro da família e quem deu origem às outras duas variações.


Inicialmente usado como cão de cocheira é avido caçador de ratos. Hoje em dia é utilizado como cão de companhia e de guarda, mas mantém vivo seus instintos de caçador.
Trata-se de um cão de extremo caráter, tranquilo e incorruptível. Fácil de ser adestrado, adora crianças, é atento e silencioso (ao contrário de seu parente menor), o que o credencia como ótimo para apartamentos, contanto que seus donos sejam disciplinados e não deixem de exercita-lo diariamente
É muito apegado à família, entretanto como bom cão de guarda, que é, é bastante desconfiado com estranhos.

SCHNAUZER MINIATURA
Praticamente uma cópia do seu irmão Standard, o Schnauzer Miniatura nasceu de uma rigorosa seleção de Standards de pequeno porte e uma elaborada dieta alimentar durante varias gerações até chegarem à variedade Miniatura conhecida atualmente.
O Miniatura é mais fácil de ser adestrado que seus irmãos maiores, porém ao contrário deles é um Ladrador nato.

Vive muito bem até mesmo nos menores apartamentos, com o pequeno detalhe de latir demais, porém por ser um esportista nato também requer de disciplina de seus donos para que faça exercícios diários.
Mesmo com seu pequeno porte, o Miniatura exerce muito bem a função de guarda, pois é bastante corajoso e fiel.
Adora a vida em família e tem muita disposição para brincar com as crianças.


SCHNAUZER GIGANTE
A variedade Gigante passou a ser reconhecida somente em 1925, sendo portanto o mais novo da família. Alguns especialistas dizem que para se chegar a essa variedade foram introduzidos cruzamentos de Dogue Alemão e Bouvier de Flandres ao Schnauzer Stander.


Na Alemanha, de onde é oriundo, era utilizado como cão de boiada, porém mantem também os mesmos instintos de caça a roedores de seus irmãos menores.
De temperamento Incorruptível, enorme força, lealdade e coragem, aliados a um forte instinto de guarda e defesa, é um excelente guardião e foi muito utilizado nas primeira e segunda guerras (o que quase o levou à instinção) e hoje é presença constante na policia Americana
Possui uma aptidão incrível para esportes e precisa de espaço para viver feliz. Por isso, pelo seu porte grande e pelo seu alto nível de atividade, não é um cachorro para apartamentos.
Ao contrário de seus irmãos menores, não é um cão para qualquer um, precisa de um dono com pulso forte, pois é bastante dominador e vai sempre tentar impor sua vontade.
Adora brincar com as crianças e é muito leal a sua família, porém costuma não tolerar bem outros cães, principalmente do mesmo sexo.



Padrão da Raça:
Standard
Miniatura
Gigante